Nasci no Brasil e entrei nos Estados Unidos em 2003, atravessando a fronteira entre os EUA e o México, perto do Texas. Pouco depois de entrar, fui detido pela Patrulha de Fronteira dos EUA, detido e colocado num processo de deportação. Quando consultei o Sr. Nicelli em 2016, fiquei a saber que tinha sido afastado à revelia por um juiz de imigração em Boston, Massachusetts. Não tinha conhecimento de que tinha recebido uma ordem de deportação. Depois de concordar em contratar o Sr. Nicelli, ele obteve uma cópia completa da minha documentação da Patrulha de Fronteiras dos EUA e do tribunal de imigração. Ao rever os documentos recebidos da Patrulha de Fronteiras, tornou-se evidente que me tinha sido fornecido um intérprete de língua portuguesa aquando da minha detenção. Depois de rever esta informação, informei o Sr. Nicelli de que nunca tinha falado com um intérprete. Após um exame mais aprofundado dos documentos obtidos pelo Sr. Nicelli, este apercebeu-se de que as assinaturas nos documentos supostamente assinados por mim não eram as minhas. Por conseguinte, Nicelli encarregou um perito em caligrafia de comparar as assinaturas dos documentos com a minha assinatura real. O relatório do perito em caligrafia confirmou que as assinaturas não eram minhas.
O Sr. Nicelli apresentou então uma moção para reabrir o caso no Tribunal de Imigração. O Juiz de Imigração reabriu o caso, anulou a ordem de deportação e autorizou-me a sair voluntariamente dos Estados Unidos para comparecer a uma entrevista para obtenção de visto de imigração no Brasil. A petição de visto I 130 e a isenção de visto I-601A também foram arquivadas e aprovadas antes da retomada do processo judicial. Fui casada com um cidadão americano durante muitos anos antes de contactar o Sr. Nicelli. Graças ao Sr. Nicelli, estou seguro e livre com a minha mulher e família aqui nos EUA.
Weslely L.